sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Prefeitura de Matões rompe relações financeiras com o Banco do Brasil



prefeita-suely-pereira-79627A prefeita de Matões, Suely Pereira, enviou ofício a superintendência do Banco do Brasil cancelando todas as relações financeiras que o município mantinha com aquela instituição financeira. Pagamento de servidores e empréstimos consignados feitos por funcionários efetuados pelo município junto ao banco são algumas das medidas tomadas pela prefeita que deixarão de existir entre o banco e a prefeitura, depois da medida tomada pela chefe do executivo.
As medidas da prefeita valerão a partir de março próximo. Sendo assim, o pagamento dos funcionários relativos a este mês de fevereiro ainda serão efetuados no Banco do Brasil.
A decisão de Suely em cortar as relações financeiras do município com o Banco do Brasil foi em protesto pelo fato do banco está demorando em reabrir sua agência no município. A agência está fechada desde abril do ano passado quando bandidos roubaram explodiram caixas eletrônicos e danificaram o prédio.
O fechamento do banco tem trazido enormes prejuízos a economia do município. Comerciantes , profissionais liberais, funcionários públicos e outros moradores da cidade estão tendo que se deslocarem quilômetros de distância a outras cidades para conseguirem fazer uma mais simples transação financeira.
A administração Suely Pereira está estudando duas propostas de outras instituições bancárias que se mostraram interessadas em prestar os serviços financeiros que estão sendo feitos pelo Banco do Brasil. Uma equipe de assessores da prefeita está analisando as propostas da Caixa Econômica e do Bradesco. (Blog do Elias Lacerda)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Estados assinam acordo de retomada da Rota das Emoções e iniciam nova fase do turismo brasileiro

Governadores do Ceará, Camilo Santana, do Maranhão, Flávio Dino, e do Piauí, Wellington Dias, assinaram nesta manhã a retomada da Rota das Emoções. Foto: Karlos Geromy/Secom
O Maranhão sediou, nesta terça-feira (26), a concretização de um grande passo para o turismo brasileiro: a retomada da Rota das Emoções. Em cerimônia realizada no Palácio Henrique De La Roque, na manhã desta terça-feira, em São Luís, os governadores do Maranhão, Flávio Dino; do Ceará, Camilo Santana e do Piauí, Wellington Dias, assinaram o contrato de rateio para a reativação da Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável (ADRS), que visa promover, capacitar e fortalecer o turismo sustentável da Rota das Emoções.
O governador Flávio Dino ressaltou que a reativação da agência representa a união dos Estados em prol das necessidades da população e do turismo. “Estamos aqui para abrir mão do particularismo e colocar em primeiro plano as necessidades da população. Hoje, os três Estados estão unidos em razão de um bem maior, que é a busca pelos caminhos do desenvolvimento, consolidando a rota das Emoções”.
Reconhecimento também expressado pelos governadores de Ceará e Piauí, que em suas falas deixaram claro que a intenção dos estados é recolocar a Rota das Emoções em destaque. Para o governador do Piauí, Wellington Dias, só a união torna possível a reestruturação dos destinos. “Nós sabemos que não é uma tarefa fácil, mas com a união e consciência da necessidade de cada localidade, faremos a Rota das Emoções voltar a ser uma realidade”.
O governador do Ceará, Camilo Santana, falou da importância das ações da ADRS. “Esse é um momento de colaboração. Aqui estamos olhando os destinos da Rota de forma integrada, independente do Estado. Estamos pensando em ações, que em parceria com o Ministério do Turismo e da Embratur, tornem possível a qualificação da mão de obra e a infraestrutura de nossos destinos”.
O acordo rege, ainda, que a comissão seja composta por um integrante do Sebrae de cada estado, um representante das secretarias estaduais de turismo do Maranhão, Ceará e Piauí, e um integrante que represente a esfera municipal dos envolvidos na Rota. Também ficou definido que cada um dos três estados ficará responsável pelo investimento de R$ 500 mil, totalizando R$ 1,5 milhão, para investimentos em promoção e o apoio à comercialização de produtos turísticos, qualificação da mão de obra do setor e o fortalecimento os municípios integrantes da rota.
A assinatura, que contou com as presenças do presidente da Embratur, Vinícius Lummertz; do secretário executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves; de parlamentares dos três estados; dos secretários estaduais de turismo de Maranhão e Piauí, Delma Andrade e Flávio Nogueira; da secretária adjunta de Turismo do Ceará, Denise Carrá; prefeitos das cidades que envolvem a rota e representantes de entidades ligadas ao turismo dos três destinos, definiu as medidas que serão adotadas para o total restabelecimento e estruturação da rota como um dos mais atrativos roteiros de aventura do Brasil.
Infraestrutura
Governadores do Ceará, Camilo Santana, do Maranhão, Flávio Dino, e do Piauí, Wellington Dias, assinaram nesta manhã a retomada da Rota das Emoções. Foto: Karlos Geromy/Secom
Durante o evento, os secretários de turismo dos três estados apresentaram a ações que serão desenvolvidas por cada um durante esse ano. Para a gestora do turismo maranhense, Delma Andrade, as apresentações deram uma dimensão mais real de que Maranhão, Ceará e Piauí estão prontos para lutar pela recolocação da Rota. “Com o restabelecimento da agência, as ações de infraestrutura turísticas adotadas por cada estado ficam em evidencia para o Brasil todo. Hoje podemos mostrar que o Maranhão tem mais de 117 milhões de reais investidos em obras que trarão acesso e qualidade de vida para maranhenses e turistas e essas ações se repetem pelos outros”.
Promoção da Rota
Com o apoio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), ficou definido que a Rota das emoções será apresentada durante a ITB Berlim, maior feira de turismo de aventura do mundo, que será realizada em março. A ideia, proposta pelo presidente do Instituto, Vinícius Lummertz, foi aprovada pelos governadores e pelo secretário executivo do Ministério de Turismo, Alberto Alves, durante a solenidade.
Rota das Emoções
A Rota das Emoções envolve 14 municípios do Maranhão, Piauí e Ceará. No Maranhão, a rota integra os municípios de Barreirinhas, Paulino Neves, Araioses, Tutóia e Santo Amaro. No Piauí, envolve os municípios de Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Prata e, no Ceará, Barroquinha, Camocim, Chaval, Cruz e Jijoca de Jericoacoara.
Sobre a ADRS
O protocolo de intenções do Consórcio Interestadual foi assinado em junho pelos Governadores Flávio Dino (Maranhão), Wellington Dias (Piauí) e Camilo Santana (Ceará) com objetivo de priorizar atividades para os setores do turismo e da cultura, realizar políticas de desenvolvimento, promoção e retomada das ações que viabilizam o desenvolvimento sustentável das regiões dos Lençóis Maranhenses, litoral do Piauí e litoral Norte do Ceará.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

GOVERNO SUELY PEREIRA TORNA-SE SINÔNIMO DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO

Por: Professor Luciano
O Governo da Prefeita Suely Pereira em Matões está em seu último ano. A população está satisfeita com o trabalho realizado em seus dois mandatos. A aprovação do trabalho da prefeita é notória em todos os recantos de nosso município.

Dificuldades foram muitas, mas a prefeita Suely nunca mediu esforços para trazer recursos e obras para a nossa cidade. Com a colaboração do líder político Rubens Pereira, seu marido e, do deputado Rubens Pereira Júnior, foi buscar em Brasília a maioria dos recursos para obras em nosso município, mesmo com a ferrenha oposição da ex-governadora Roseana Sarney.

Com Flávio Dino, a prefeita conseguiu mais obras para beneficiar a população matoense.

Pela ação de Suely Pereira, já não temos escolas de taipa em nosso município, a infraestrutura está bem melhor em nossa cidade e a vida do cidadão matoense melhorou enormemente.

As obras, porém ,apesar da crise econômica em nosso país, não param. Nos próximos meses as obras das creches do bairro mangueira e do Matadouro serão iniciadas, assim como o serviço de meio fio nas ruas que foram asfaltadas.

Serão inauguradas os centros de saúde do povoados Laranjeiras, Santo Antonio e Mandacaru; além disso serão inaugurados os colégios do Quilombo e do Olho d'Água, a praça Lula Pereira e o Fórum de Justiça.

Assim, a prefeita Suely Pereira deixará um legado de desenvolvimento e torna-se referência para os administradores de nossa querida cidade.

BENEFICIÁRIOS DE MATÕES RECEBE CARTÃO DO BOLSA ESCOLA ESTADUAL

Por : Professor Luciano

Foto: Mairan Macedo
Muitas pessoas estão enfrentando fila em frente aos Correios de Matões para receberem os cartões do programa Bolsa Escola do governo do Maranhão.


O Programa é um incentivo do Governo Flávio Dino para as famílias que já são beneficiários do programa Bolsa Família e mantenham seus filhos na escola. O beneficiário não pega no dinheiro, mas recebe um cartão que deve ser utilizado exclusivamente para a compra de material escolar e somente nos comércios cadastrados previamente junto ao governo do Estado do Maranhão.

Em Matões estão cadastrados o Mercadinho Boa Sorte e  a loja Matões Confecções.

No município de Matões serão 7684 beneficiados. São 46,00 reais repassados por cada filho matriculado nas escolas. Foi repassado 353.000,00 para Matões.

As famílias que tem direito ao repasse devem dirigir-se as agências dos correios. O benefício ficará à disposição por 90 dias,se não for resgatado nesse período, será devolvido aos cofres do estado.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Rubens Jr. encontra ministro da Saúde e discutem sobre mais recursos para o Maranhão

O deputado federal e vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Rubens Pereira Jr. (MA) esteve reunido na última terça-feira, (19), com o ministro da Saúde Marcelo Castro. Na ocasião discutiram sobre a liberação de recursos das emendas orçamentárias de 2015 para fortalecimento das políticas de saúde do Maranhão.

O Maranhão tem a pior renda per capita média do Brasil, no valor de R$ 360,43, de acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano 2013 divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Nessa avaliação outros quesitos envolvendo renda, saúde e educação. Em todos, o Maranhão figura entre os últimos colocados.
Rubens Jr. pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, prioridade na liberação das emendas de 2015 para o Maranhão: “O ministro Marcelo Castro se manteve atento à nossas demandas. Piauiense, conhece bem a realidade do nosso estado e se comprometeu a agilizar a liberação de recursos”, pontuou Rubens Jr.
Para Rubens Jr. a Saúde do Maranhão ainda é muito precária e precisa avançar mais: “Fomos diretamente ao Ministro para buscar recursos para o Maranhão. O recurso destinado à saúde não é gasto, mas investimento e reflete diretamente na qualidade de vida a nossa população”, destacou Rubens.
Maranhão em Pauta

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

FALECE TENÓRIO ALAGOANO,EX-PREFEITO DE MATÕES

Fonte: Matões em Foco

Na foto: Tenório Alagoano, Sua esposa Salomé (falecida), e seu neto Gabriel Tenório

Faleceu nesta manhã do dia 18 de janeiro de 2016, em Currais Novo- Rio Grande do Norte, o ex-prefeito de Matões Gilberto de Oliveira Tenório (Tenório Alagoano), vítima de complicações de um AVC ( acidente vascular cerebral). 

Tenório Alagoano, como era conhecido por todos na cidade de Matões, ocupou o cargo de prefeito por dois mandatos consecutivos, no período de 1997 a 2004, deixando uma história politica na cidade.

Segundo informações da família o corpo será velado na Igreja do Divino e sepultado na cidade de Matões, onde tem bases familiares e muitos amigos.

Assis Filho é empossado presidente da Subseção da OAB em Timon


Por Elias Lacerda/Portal AZ

Tomou posse na manhã da última terça-feira (12) a Diretoria da Subseção da OAB de Timon. A solenidade foi bastante prestigiada e aconteceu no auditório do fórum local contando com as presenças do prefeito de Timon, Luciano Leitoa, da prefeita de Matões Suely Pereira, do deputado federal Rubens Júnior, deputado estadual Alexandre Almeida, do ex-deputado Rubens Pereira, do vice-presidente da OAB Maranhão, Pedro Alencar, do presidente da OAB Piauí, Chico Lucas, de juízes de Timon, como o diretor do fórum Dr. Rogério Monteles, promotores de justiça, vereadores, dentre outros.

A instalação da Subseção da OAB em Timon é uma conquista histórica e inédita para os advogados do município timonense.

A entidade tem como finalidade defender os direitos do advogado , a Constituição Federal, o Estado Democrático de Direito e os direitos e liberdades fundamentais.

A diretoria da Subseção da OAB em Timon ficou assim constituída. Presidente: Assis Filho(na foto ao lado fazendo seu discurso na posse), vice Fernanda Castro, Secretária Geral Amanda Waquim, Secretário Adjunto o advogado matoense Eduardo Loiola e tesoureiro Rafael Milhomem

sábado, 16 de janeiro de 2016

EMPOSSADAS AS NOVAS DIRETORAS DO CENTRO DE ENSINO JOÃO PAULO I

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O Governo do Maranhão empossou nesta sexta-feira (15) 468 gestores da rede estadual de ensino. Pela primeira vez no estado, os diretores foram eleitos pela comunidade escolar, pondo fim às indicações políticas.
“Hoje concretizamos uma história escrita a muitas mãos, luta de muitos que sonharam com uma gestão escolar democrática e transparente. Essa é uma obra profunda de transformação das pessoas e da sociedade maranhense. É mais um importante passo, coerente com a nossa meta de governar bem e com seriedade para mudar a vida das pessoas”, disse o governador Flávio Dino.
O Centro de Ensino João Paulo I, em Matões, agora tem novos gestores. As professoras Izis Gortz e Célia Pereira estavam entre aqueles que foram empossados pelo governador Flávio Dino e a partir deste dia 15 substituem os professores Luciano e Abdenaldo,agora ex-gestores
Antes da eleição, os candidatos participaram de curso de formação e fizeram uma prova de conhecimentos. No dia da posse (15) os gestores selecionados e eleitos assinaram um termo de gestão por uma escola pública de qualidade, com metas a serem executadas.
A secretária estadual de Educação, Áurea Prazeres, comemorou o dia como um marco histórico na educação maranhense e afirmou que esta é mais uma ação integrante do conjunto de metas do Executivo Estadual para garantir ensino de qualidade para todos.12565639_1069412643109946_7013152616093094819_n
Escola Pública de Qualidade
No dia da posse, os gestores assumiram o compromisso de melhorar a qualidade do ensino e os indicadores educacionais das escolas. Uma das diretrizes do termo firmado é garantir que o estudante tenha todas as condições necessárias para aprender em sala de aula. A consolidação e construção de projetos; a liderança, o diálogo e a garantia do exercício da cidadania em sala de aula são alguns dos princípios que norteiam os compromissos firmados pelos diretores escolares.
“É muito importante participar desse momento, fazer parte de um processo democrático. É um desafio, mas vamos conseguir mudar para melhor a Educação”, afirmou a gestora Lisiane Sá Menezes, de São José de Ribamar.
As escolas que possuem baixo índice de reprovação e abandono deverão manter e melhorar o desempenho escolar. As escolas que possuem altos índices de reprovação e abandono têm, agora, a meta de apresentar percentual igual ou superior a 10% no índice de aprovação e diminuição proporcional do índice de reprovação.
Cumprir os prazos de prestação de contas, cuidar do patrimônio escolar, preservar o acervo bibliográfico, acompanhar as reformas e informar sobre as principais necessidades para melhoria do funcionamento das escolas são algumas das metas que devem ser alcançadas pelos diretores escolares.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Esposa do vice-prefeito de Matões sofre sequestro relâmpago

Bandidos sequestraram na manhã desta segunda-feira (11) a esposa do vice-prefeito de Matões, Ferdinando Coutinho. Cláudia Coutinho(na foto a baixo) foi surpreendida por dois elementos por volta das seis e trinta da manhã quando chegava em uma academia na avenida senador Alexandre Costa, em Caxias. Os dois homens colocaram a vítima no banco traseiro do próprio veículo dela, uma S10 de cor prata e fugiram.
Os bandidos sairam com o carro e a vítima pela BR 316 no sentido para Timon e logo após o Polo Empresarial de Caxias libertaram Cláudia Coutinho. Eles levaram o carro, a bolsa da vítima com documentos pessoais e dois celulares.
Após ser abandonada, Cláudia Coutinho foi socorrida por um motorista que passava pela estrada. Ela foi direto para o Batalhão da Polícia Militar de Caxias, onde prestou informações sobre o caso. 
A seguradora do veículo também foi acionada e está rastreando o carro.
Apesar do susto, Cláudia Coutinho passa bem.
Fonte: Elias Lacerda

domingo, 10 de janeiro de 2016

O que o Brasil não deve, mas paga, e o que deve e não paga

 “Perto do que se tem dito e ouvido sobre operações da policia Federal para investigar e punir corruptores e corruptos – Operação Zelotes e Lava Jato – a desenvoltura dessa técnica da Receita Federal em lidar com aqueles dados complexos, ligados ao mundo financeiro, misteriosos para a maioria do povo, por ela colocados em linguagem acessível à maioria, revela uma gigantesca, continuada e injustificável sangria do nosso dinheiro, para pagar o que não devemos, e bem superior ao volume de dinheiro cobrado naquelas investigações”, escreve Jacques Távora Alfonsin, procurador aposentado do Rio Grande do Sul e membro da ONG Acesso, Cidadania e Direitos Humanos.”
 Eis o artigo.
A entrevista concedida por Maria Lucia Fattorelli para a revista Caros Amigos de novembro do ano passado, precisaria ser relida por qualquer brasileira/o, no início deste novo ano, para reconhecer, se indignar e tomar posição ativa contra o que ela identificou como “Opressão financeira: Crise, escândalos mediáticos e financiamento de campanha engordam o sistema da dívida às custas do povo.”
Perto do que se tem dito e ouvido sobre operações da policia Federal para investigar e punir corruptores e corruptos –Operação Zelotes e Lava Jato – a desenvoltura dessa técnica da Receita Federal em lidar com aqueles dados complexos, ligados ao mundo financeiro, misteriosos para a maioria do povo, por ela colocados em linguagem acessível à maioria, revela uma gigantesca, continuada e injustificável sangria do nosso dinheiro, para pagar o que não devemos, e bem superior ao volume de dinheiro cobrado naquelas investigações.
A partir de um exemplo muito frequente em matéria de política destinada a custear um direito social como é o da educação,Maria formula a hipótese de um/a administrador/a público/a poder decidir:
“Nós vamos fazer uma emissão especial de títulos, e só os cidadãos e empresas brasileiras podem comprar e a remuneração vai ser poupança. Isso é uma dívida, uma dívida interna supertransparente, legítima, porque vamos ter que pagar, mas tem contrapartida. O que a gente critica é essa dívida que não tem contrapartida, que você não sabe quem se beneficiou, onde foi aplicado o dinheiro, quanto custou. Como que a gente chegou numa dívida interna hoje de 3 trilhões 892 bilhões?”
Quem se beneficiou, do pagamento de uma dívida sem contrapartida? “Aqui no Brasil, a informação de quem são os detentores dos títulos é considerada sigilosa”, refere a entrevistada, coisa que não acontece nem nos Estados Unidos,“que são o berço do liberalismo.”
Se nós, entretanto, o povo dito soberano não sabemos, o FMI sabe, mostra ela, mesmo depois que Antonio Palocci, então ministro da Fazenda fez a comunicação pública de a nossa dívida com o FMI, ter sido quitada. Por sinal, com vantagem escandalosamente danosa ao país e favorável aos bancos:
“nós trocamos uma dívida em dólares com o FMI, moeda cujo valor estava caindo, se tivesse esperado até 2007, quando a dívida venceu, seria US$1,50, e pagamos US$2,80; e para pagar, emitimos títulos da dívida interna em reais a 19% de juros. A dívida mudou de mão, deixamos de dever ao FMI a 4% e passamos a dever aos bancos que compraram os títulos da dívida a 19%.”
Se os bancos foram os beneficiários desse incrível mau negócio, Fattorelli vai mostrando em quantos casos semelhantes o Brasil vem embarcando, pagando mal ou, até, o que não deve, em prejuízo direto do seu povo.
Num raro exemplo do passado contra esse despropósito, recorda ela uma simples providência tomada por Getulio Vargas, em 1931.
Estranhando porque assinava tantos papéis de remessas de dinheiro para o exterior, reclamou: “o que tanto eu assino, eu quero saber”.
“E quando ele pediu os contratos, sem querer, determinou uma auditoria. O que é uma auditoria? É você analisar,investigar os documentos que respaldam aquela dívida, checar.
Para resumir, apenas 40% da dívida estava documentada, não existia controle das remessas e nem contabilidade da dívida, era tudo feito lá fora. Com essa revisão, ele reduziu à metade, tanto o estoque da dívida, como o fluxo de pagamento.”
É preciso lembrar que, ainda em 1988 (!), quando a nossa Constituição entrou em vigor, o artigo 26 do Ato de suas Disposições Transitórias fixava em um ano o prazo para uma comissão parlamentar de inquérito, com o auxílio do Tribunal de Contas da União fazer “o exame analítico e pericial dos atos e fatos geradores do endividamento externo brasileiro” e, no caso de ser apurada alguma irregularidade, propor ao Poder Executivo “a declaração de nulidade do ato”, encaminhando o processo ao “Ministério Público Federal que tomará, no prazo de sessenta dias, a ação cabível.”
Que razões jurídicas subsistem até hoje, para o relatório dessa auditoria, instalada em 1989, obedecendo o disposto neste artigo 26 da ADCT, mesmo com efeitos distantes dos seus objetivos, ter sido totalmente ignorado?
Em artigo disponível na internet desde 2013, Jarbas Ricardo Almeida Cunha, especialista em Direito Sanitário da Fiocruz, escreveu sobre A Auditoria Constitucional da Dívida e o Financiamento do Direito à Saúde no Brasil nos 25 anos da Constituição Brasileira , dando resposta a essa pergunta:
“Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida, o relatório parcial foi aprovado em 09 de agosto de 1989 e continha as seguintes conclusões:
  • inconstitucionalidade dos novos contratos da dívida já que não eram submetidos ao Senado Federal,
  • cláusulas abusivas,
  • renegociação de dívidas prescritas, entre outras. 
Apesar da aprovação do relatório parcial, o parecer final que ratificava as irregularidades constatadas não foi votado por causa do lobby da bancada conservadora do Congresso Nacional, inviabilizando, dessa forma, a aplicação constitucional de auditoria da dívida.”
Inconstitucionalidade de contratos, cláusulas abusivas, renegociação de dívidas prescritas, a superioridade de poder do capital financeiro, circulando a socapa nos Bancos, sobre o Estado e as leis, confere aí mais uma prova da sordidez com que age em prejuízo do país e do seu povo.
Comparando-se o estudo desse autor com o diagnóstico da Maria Lucia Fattorelli, é forçoso reconhecer-se quão urgente e necessária é uma mudança completa de comportamento do Poder Público sobre o dinheiro que administra, do povo e para o povo:
“O objetivo do nosso modelo econômico não é garantir uma vida digna para o brasileiro, não é buscar o pleno emprego, não é viver o que nós somos na realidade, porque nós somos, na realidade, um país abundante.”
Contrariando os remédios externos, do tipo dos aconselhados pelo FMI, juros altos e ajustes, como única saída anti inflacionária, Maria Fattorelli afirma:
“Não é difícil sair disso. O que tem é primeiro convencer as pessoas do seguinte: a nossa realidade é outra. Nós temos que sair desse cenário de miséria e escassez, nosso país é um país de abundância, porque vamos fazer esse sacrifício? E entender que os mecanismos que foram criados foi para nos jogarem nessa situação. Um dos principais é a dívida pública, que leva quase a metade dos recursos e cria dívida a partir de mecanismos meramente financeiros como o mercado aberto, que não tem a ver com nenhum investimento no País” …
Protestos - Brasília BetoPara que esse dinheiro todo tenha melhor destino e cubra o custo das políticas públicas garantes dos direitos sociais, uma iniciativa judicial da Ordem dos Advogados do Brasil pode ser fundamental.
Ajuizou uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), no Supremo Tribunal Federal, ainda em 2004 (!), visando garantir os efeitos daquele artigo 26 do ADCT da Constituição Federal.
Ela tem o número 59 e se encontra, desde agosto do ano passado, nas mãos do relator, ministro Luis Roberto Barroso, que substitui o antigo relator, agora aposentado, Carlos Ayres Brito.
Parece hora de essa verdadeira nova “comissão da verdade”, como a que trabalhou sobre os desmandos da ditadura, começar a agir. Entidades que defendem direitos humanos fundamentais sociais, por exemplo, poderiam se habilitar como “amici curiae” nessa ADPF tramitando no Supremo para, juntamente com a OAB, agilizar o julgamento dessa arguição e o Brasil não prosseguir vítima das “tenebrosas transações” denunciadas por Chico Buarque na composição que embalou o entusiasmo dos primeiros anos da nossa frágil democracia.
O país não pode continuar pagando o que não deve em prejuízo do que deve e não paga.
Jacques Távora Alfonsin
Jacques Távora Alfonsin

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A REVOLUÇÃO CURDA

Juliano Medeiros*
Nós reivindicamos uma nação democrática. Nós não fazemos oposição à unidade do Estado e da República. Nós aceitamos a república, sua estrutura unitária e seu caráter laico. Nós cremos, entretanto, que esta república deve ser redefinida com o objetivo de formar um estado democrático, um estado que respeite os direitos dos diferentes povos e culturas existentes em seu território. Sobre esta base, os curdos devem ser livres para organizar-se de tal maneira que sua língua e cultura possam ser exprimidas e que eles possam desenvolver-se nos planos econômico e ecológico.
Abddulah Öcalan
Em dezembro último estive com várias lideranças curdas em Bruxelas, na Bélgica. A convite do Congresso Nacional do Curdistão (KNK), representei o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) num produtivo dia de debates que nos permitiu conhecer a atual situação da luta do povo curdo por sua autodeterminação. A visita teve um significado ainda mais especial por ocorrer num momento em que os curdos lutam heroicamente em duas frentes: contra o Estado Islâmico, em sua fronteira sul (no território sírio), e contra a crescente repressão do governo turco, que deixou mais de 3 mil curdos mortos apenas em 2015.
Chegamos a Bruxelas numa manhã fria e chuvosa, após tomarmos o trem em Paris. Além de mim, representava o PSOL na viagem a jornalista Denise Simeão, dirigente do setorial de mulheres do partido. Fomos recebidos na Gare Midi, no centro de Bruxelas, pelo companheiro Ylmaz Orkan, membro do Comitê de Relações Internacionais do KNK e que havia esteve comigo no Brasil, meses antes. Ele nos levou até um palacete do século XVIII que abriga o KNK, localizado a algumas quadras dali. Por razões de segurança, o KNK não pode funcionar no Curdistão.
O Congresso Nacional Curdo reúne os 28 partidos curdos que atuam no Irã, Iraque, Síria e Turquia, países por onde se estende o Curdistão. Além de Ylmaz Orkan, estavam presentes Remzi Kartal, presidente do KNK; Zübeyir Aydar e Adem Uzun, membros do Conselho Executivo do KNK; Shirzad Kamangar, membro da direção do Partido da Vida Livre do Curdistão (PJAK); e Saleh Mohamed, co-presidente do Partido da União Democrática (PYD). Além deles esteve presentes também o companheiro Ozdal Ucer, ex-deputado do Partido Democrático e Popular (HDP), o fenômeno eleitoral que tem enfrentado o governo autoritário da Turquia e mantido uma importante representação parlamentar em apoio à causa do povo curdo naquele país.
Eles fizeram uma exposição da atual situação da revolução curda, lembrando que os curdos são hoje a maior etnia sem Estado do mundo (26,3 milhões de pessoas), espalhados por uma vasta região do Oriente Médio que engloba majoritariamente as fronteiras da Turquia, mas também do Iraque, do Irã, da Síria e da Armênia. Eles lembraram que desde meados do século XX ocorrem rebeliões curdas na Turquia e no Iraque com o objetivo de assegurar direitos ao povo curdo. Até que em 1984, sob o comando de Abdullah Öcalan, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) inicia sua luta armada contra a opressão do estado turco. A opressão do governo da Turquia é violentíssima e Öcalan é preso em 1999, sendo em seguida condenado à morte. Com a extinção da pena capital no país, três anos depois, ele tem sua sentença convertida em prisão perpétua.
Desde então, o PKK suspendeu suas atividades como demonstração de disposição para a construção de uma saída política para o conflito que já matou mais de 30 mil curdos. O governo turco, no entanto, mantém-se intransigente, assim como a maioria de seus vizinhos. Apenas o Iraque assegurou alguns direitos aos curdos, agora ameaçados pelo avanço do Estado Islâmico e pela falência do regime de Bashar Al Assad na vizinha Síria.
Os curdos ganharam enorme popularidade nos últimos meses graças à luta empreendida com o grupo fundamentalista sunita Estado Islâmico (EI). Enquanto potências como Rússia e Estados Unidos bombardeiam supostas bases do EI na Síria, são os curdos que travam os combates cidade a cidade. A defesa de Kobani, por exemplo, encantou o mundo, especialmente pelo engajamento das Unidades de Defesa das Mulheres (YPJ), que contam com cerca de sete mil guerrilheiras. A cada dia, novas combatentes se graduam e ingressam nas unidades do exército curdo. Uma representante das mulheres do PKK esteve conosco em Bruxelas e falou sobre a centralidade que a luta pelos direitos das mulheres tem hoje na causa curda.
Não foi o único ponto de contato entre o PSOL e o PKK. Apesar de estar histórica e geograficamente vinculada ao Oriente Médio e, portanto, a outras tradições políticas e filosóficas, a esquerda curda tem conseguido forjar um projeto estratégico condizente com os desafios do século XXI. Hoje o PKK defende a consigna do “socialismo democrático” e não reivindica mais a criação de um Estado-Nação curdo. Sua proposta (hegemônica no âmbito do Congresso Nacional do Curdistão, pelo que pudemos perceber) é de estabelecimento de uma “autonomia democrática”. Essa autonomia permitiria aos curdos, mantendo-se no âmbito dos Estados-Nação atuais, construir o projeto do Confederalismo Democrático, forma de governo baseado em conselhos populares organizados em todas as regiões do Curdistão, independentemente do Estado.
Esse projeto, embora empolgante e inovador, encontra diferentes obstáculos. O primeiro, e talvez mais grave, seja a resistência dos Estados de abrirem mão de parte de sua autonomia em favor da auto-organização curda. No caso da Síria a situação é agravada pelo total desmantelamento do Estado sírio no norte do país. No caso da Turquia e do Irã, governos autoritários e fortemente inspirados num nacionalismo de conteúdo religioso, impede qualquer concessão ao povo curdo. Um dos participantes da reunião, Shirzad Kamangar, descreveu as condições desumanas a que estão submetidos os curdos no Irã, 7% da população do país, sem direito sequer ao próprio idioma. Outro obstáculo está na própria população curda, que ainda não compreende plenamente o sentido da proposta da autonomia democrática, como admite o próprio Öcalan num de seus escritos.
Outro participante da reunião, Ozdal Ucer, ex-deputado do Partido Democrático e Popular (HDP), destacou as dificuldades que os curdos têm enfrentado na Turquia com o fortalecimento das posições ultraconservadoras lideradas pelo presidente Recep Erdogan e seu Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP). Para ele, a Turquia continua sendo o principal terreno da luta dos curdos por seus direitos. A escalada autoritária, no entanto, parece estar longe do fim. Enquanto este relato é escrito, o governo de Erdogan volta a bombardear bairros civis em Diyarbakir e Silopi, deixando dezenas de mortos segundo informações do HDP. Os bombardeios, diz o governo de Erdogan, tem como alvo “guerrilheiros do PKK”…
O encontro com nossos companheiros curdos – que incluiu ainda uma visita às emissoras de TV mantidas pelos curdos em Bruxelas – foi muito esclarecedor. Além de reforçar nossos laços de solidariedade e apoio a umas das causas mais justas e belas do século XXI, serviu também para perceber o quanto essa realidade é ainda pouco difundida no Brasil. Enquanto as agências internacionais e as grandes emissoras de TV acompanham de perto o conflito palestino-israelense, ainda que com alto grau de manipulação e seletividade, pouco dizem sobre a situação dos curdos na Turquia, Iraque, Síria e Irã. Além disso, a aproximação diplomática e comercial entre Brasil e Turquia interditou qualquer iniciativa o governo brasileiro em relação à causa curda. Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores, só entre 2009 e 2013, as trocas comerciais entre os dois países aumentou 108%. Aliás, foram os governos petistas – com Lula em 2009 e Dilma em 2011 – que realizaram as primeiras visitas oficiais ao governo e Ancara. Não há porque esperar, portanto, que Dilma compre essa briga.
Como resultado deste produtivo encontro, encaminhamos uma série de iniciativas, que envolvem desde a tradução para o português de obras que abordem a causa curda, até a presença em eventos promovidos pelo PSOL e pelo HDP – a começar pelo congresso deste, que o PSOL deve acompanhar em Ancara, na Turquia. De nossa parte, reafirmamos nosso compromisso com a causa curda, acreditando que a luta pode conquistar um futuro mais digno para todos os povos do mundo
Todo apoio e solidariedade ao povo curdo!
Socialismo e democracia no Curdistão!
Liberdade para Abdullah Öcalan!
*Membro da Executiva Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

CARLOS BRANDÃO ASSUME O GOVERNO DO MARANHÃO

Governador Flávio Dino, ao lado de Carlos Brandão, durante cerimônia em que o vice-governador assumiu interinamente o comando do Estado. Foto: Karlos Geromy/SecomEm cerimônia realizada nesta segunda-feira (4), o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, assumiu o comando do Estado nesta semana. É a primeira vez que o governador Flávio Dino ficará temporariamente afastado, por ocasião de suas férias.
Durante a solenidade, Carlos Brandão afirmou que dará prosseguimento a todos os projetos liderados por Flávio Dino e continuará cumprindo, com coerência e firmeza, o plano de Governo para os próximos anos no Maranhão.
Flávio Dino aproveitou a cerimônia de transmissão de cargo para ressaltar o importante papel do governador em exercício, ao destacar a sua atuação no planejamento e condução dos novos rumos do Maranhão neste primeiro ano de Governo.
“Nós sempre tivemos uma relação de confiança, pautada no diálogo transparente. Brandão tem um papel fundamental no nosso Governo e continuaremos juntos com o propósito maior de melhorar a vida dos maranhenses”, disse.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

MAIS UM ARROMBAMENTO EM MATÕES

Por Professor Luciano/blog do professor Luciano

Os marginais voltam a agir em Matões. Após os estragos causados no Centro de Ensino João Paulo I,  na Delegacia de polícia e na Unidade Escolar Padre Delfino, o alvo agora foi a Secretaria de Assistência Social de Matões.

Quando os funcionários chegaram para dar o expediente na segunda-feira (04/01), perceberam que a porta do fundo estava aberta e que, alguns utensílios havia sido levados.

Um botijão de gás, placas de wifi e até um computador foram levados pelos meliantes.

A polícia está trabalhando arduamente nas investigações e promete  resultados imediatos.

domingo, 3 de janeiro de 2016

ELEIÇÕES MUNICIPAIS EM MATÕES: PRA ONDE ESTAMOS CAMINHANDO?

Por:Professor Luciano/Blog do Professor Luciano


Resultado de imagem para imagem eleições 2016O ano das eleições municipais está em curso,assim como toda espécie de boataria política nas praças e ruas de nosso município. Cada lado do tabuleiro ensaia mexidas políticas, deixando o adversário em polvorosa.

Os governistas matoenses colocam Ferdinando Coutinho no centro das perspectivas político-eleitorais. Para a maioria dos situacionistas,Ferdinando, falta só coroar-se como o candidato oficial a prefeito de Matões. Nesse caso, resta apenas o nome do companheiro de chapa, hoje muito mais, companheira de chapa.

Muitos nomes já apareceram para compor a chapa, como por exemplo, o do advogado Assis Filho, filho do Diá e de d. Janete Carvalho, Secretária de Ação Social. Outro nome que surgiu foi o de Elvirane, filha da saudosa Maria Adriano, por muitos mandatos, vereadora de nossa cidade.

O certo mesmo é que os nomes que comporão a chapa do Governo  só serão conhecidos em maio,como já afirmara o líder do grupo Rubens Pereira,pai do deputado federal Rubens Pereira Júnior e esposo da prefeita Suely Pereira.

Quem quer que sejam os candidatos da situação, contará com um enorme apoio e provavelmente decisivo, o do trabalho prestado em nossa cidade pela prefeita Suely Pereira, que realizou mais obras e projetos que todos os prefeitos anteriores juntos.

No lado da oposição, temos três pre-candidaturas postas: a do ex-vereador e ex-candidato a prefeito de Matões, Elinaldo Colaço; do médico e ex-candidato, por duas vezes, a prefeito de Matões, Abreu Neto e do advogado Gabriel Tenório.

Elinaldo Colaço vem para a disputa com uma carga negativa de uma derrota acachapante na última eleição,o que talvez tenha fragilizado sua base de sustentação política e gerado uma certa desconfiança quanto à sua viabilidade eleitoral dentro do próprio grupo de oposição.

Abreu Neto, apesar de duas derrotas para esse mesmo grupo, ainda conta com  a confiança de alguns eleitores mais fieis. Apesar disso, não agrega a oposição toda em torno de seu nome.

Já Gabriel Tenório,surge na oposição como esperança de unidade, porém é bom lembrar que Gabriel tinha viabilidade de crescimento na última eleição peça oposição, mas preferiu largar o projeto oposicionista e embarcar na base do Governo municipal em uma união improvável, dado o histórico de animosidade entre o grupo alagoano e o grupo Pereira. O problema nisso é que desde sempre, o grupo alagoano mantinha-se isolado dentro do grupo do Governo, como uma mistura que nunca teve homogeneidade. Nestas condições Gabriel e alguns do grupo alagoano retornam à oposição e se lança pré-candidato a prefeito.
Segundo alguns da oposição o nome sairá de uma pesquisa a ser realizada neste ano de 2016.

O certo e´que a oposição ainda sente a falta de um líder nato, de uma pessoa que una as pessoas em torno de si e de um projeto.

O projeto da situação está claro nas políticas públicas do atual governo. O da oposição será conhecido nas campanhas eleitorais e, caberá ao matoense escolher se quer a continuidade do trabalho realizado ou quer aventurar-se em um projeto pouco conhecido.

Com a palavra os matoenses.


sábado, 2 de janeiro de 2016

ARTIGO DE LEONARDO BOFF:O annus nefastus de 2015 não invalida a esperança de um annus propitius

... PROPÕEM ACORDO PARA REVELAR A CORRUPÇÃO NA PETROBRASO ano que acaba de 2015 merece esta qualificação latina: annus nefastus. Outros o chamam de annus horribilis.Ocorreram tantas calamidades que além de espanto nos causam preocupações. Não obstante tudo isso esperamos pelo irromper do annus propitius.
A primeira delas é o Dia da Sobrecarga ou da Ultrapassagem da Terra (Earth Overshoot Day) ocorrido no dia 13 de setembro. Isto significa: neste dia a Terra revelou que seu estoque de suprimentos para manter sistema-vida o sistema-Terra ultrapassou os limites. Ela perdeu sua biocapacidade.
A Terra é o pressuposto de todos os nossos projetos. Como a Terra é um Super-ente vivo, os sinais que nos envia de que não aguenta mais, são as secas, as enchentes, os tufões e o aumento da violência no mundo. Tudo está ligado a tudo, como nos repete insistentemente o Papa Francisco em sua encíclica.
Associado a este fato, é ilusório o consenso alcançado no dia 12 de dezembro com a COP21 em Paris: o aquecimento deveria ficar abaixo de  Celsius rumando para 1,5º até o fim do século. Isso implica uma troca de paradigma de civilização não mais baseado em combustíveis fósseis, sabendo que todas as energias alternativas juntas não chegam a 30% do que precisamos.
Essa conversão, as grandes  petroleiras e os fornecedores de gás e carvão não têm condições de fazer, nem a querem. A ideia é retórica e a promessa vazia.
O terceiro evento nefasto é a violência terrorista na Europa, na África, os milhares de refugiados e a guerra que as potências militaristas, todas juntas, movem contra o Estado Islâmico e contra outros grupos armados na Síria. Os médio-orientais as interpretam como prolongamento das antigas cruzadas. Fontes seguras nos atestam a vitimação de milhares de civis inocentes.
Outro evento nefasto é a transformação dos EUA, depois dos atentados contra as Torres Gêmeas, num estado terrorista. Com suas 800 bases militares distribuídas no mundo inteiro, intervém, direta ou indiretamente, lá onde percebem seus interesses imperiais ameaçados.
Internamente, o “ato patriótico” não foi abolido e representa a suspensão de direitos fundamentais. Não é sem razão que a polícia americana matou em 2015 cerca de mil pessoas desarmadas, 60% das quais eram negros ou latinos.
Outro fato horribilis é a corrupção na Petrobrás em altíssimo nível e em conseqüência o surgimento de uma onda de ódio, de raiva e de decepção especialmente depois das eleições presidenciais de 2014.
Não é de se admirar, pois o Brasil é cheio de contrastes, como o viu bem Roger Bastide (Brésil, terre des contrastes, Hachette 1957), mas antes dele Gilberto Freyre que escreveu:”considerado em seu conjunto, a formação brasileira foi um processo de equilíbrio entre antagonismos”.
Esse antagonismo, quase sempre mantido sob o manto ideológico do “homem cordial”, saiu do armário agora e se mostra claramente de modo particular pela mídia social. A expressão “homem cordial” que Sergio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil, 21. Ed., 1989,p.101-112) tomou emprestado do escritor Ribeiro Couto, é geralmente muito mal compreendida. Não tem nada a ver com a civilidade e polidez. Tem a ver sim com a nossa aversão aos ritos sociais e aos salameleques; somos pela informalidade e a proximidade.
Trata-se de um comportamento brasileiro que se rege antes pelo coração do que pela razão. Ora, do coração nasce a gentileza e a hospitalidade. Mas como bem acentua Buarque de Holanda:”a inimizade bem pode ser tão cordial como a amizade nisto que uma e outra nascem do coração”(nota de rodapé 157 da p. 106-107).
Esse equilíbrio frágil se perdeu em 2015 e irrompeu a cordialidade negativa como ódio, preconceito e raiva contra militantes do PT, contra nordestinos e negros. Nem as figuras constitucionalmente respeitáveis como a Presidenta Dilma Rousseff foi poupada. A internet abriu as portas do inferno da injúria, do palavrão, da ofensa direta das pessoas, umas contra as outras.
Tais expressões apenas revelam
  • nosso atraso educacional,
  • a ausência de cultura democrática,
  • a intolerância
  • e a luta de classes.
Não se pode negar que se verificou, em certos setores, raiva contra os pobres e contra os que ascenderam socialmente, graças às politicas sociais compensatórias (mas pouco emancipatórias) do governo do PT.
Os antagonismos brasileiros se mostraram claramente, não harmonizados e agora de rédeas soltas, uns contra os outros, em verdadeira luta (chamem de classes, de interesses, de poder, não importa). Mas há uma ruptura social no Brasil que nos custará muito para costurá-la.
No meu entendimento, só a partir de uma real democracia participativa que vá além da atual delegatícia e farsesca, pois representa antes os interesses dos grupos beneficiados do que os do povo como um todo.
O que nos vale é a nossa superabundância de esperança que supera o annus nefastus na direção de um annus propitius. Que Deus nos ouça.
Boff x
Leonardo Boff

Governo do Maranhão divulga calendário de pagamento dos servidores para 2016

Fonte:http://www.ma.gov.br/

Segundo a secretária da Segep, Lílian Guimarães, a decisão do governador Flávio Dino é de que quando houver viabilidade financeira, o pagamento poderá ser antecipado, a exemplo do que ocorreu durante o ano de 2015. O compromisso com os servidores estaduais é uma das diretrizes da gestão estadual que desde o primeiro ano de governo tem buscado a valorização dos servidores.

Mais de 110 mil servidores compõem a estrutura da administração estadual, sendo que mais de 74 mil são ativos – entre efetivos, comissionados e temporários das administrações direta e indireta – e 37 mil inativos, considerando aposentados e pensionistas.