sábado, 18 de fevereiro de 2017

Rubens Jr. apresenta emenda para garantir poderes de sindicatos dos trabalhadores

ELIAS LACERDA



O deputado federal Rubens Pereira Jr (PCdoB/MA) apresentou emenda para retirar parte do texto da medida provisória (MP 761/2016), que dispõe sobre mudanças no Programa de Proteção ao Emprego.
MP 761, que prorrogou a vigência e trocou o nome do programa para Programa de Seguro-Emprego, também acrescentou que torna desnecessária a formalização de um termo de adesão ao programa. Só que esse dispositivo era o que garantia a participação dos sindicados brasileiros na defesa dos trabalhadores.
“O que querem é enfraquecer o poder dos sindicatos, porque a flexibilização da CLT já foi proposta e será discutida na reforma trabalhista”, pontua Rubens.
No pedido protocolado no Congresso Nacional, Rubens pede a aprovação da emenda mas com a participação dos sindicatos representativo dos trabalhadores, a fim de garantir melhor proteção à categoria.
(Da assessoria)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Por que os obscurantistas não querem a Filosofia no Ensino Médio?

Filosofia x obscurantismo 
Ocupação no Rio de Janeiro contra a reforma do Ensino Médio
Tratando especificamente da Filosofia, ela opera como uma porta para a cultura do passado e para a reflexão sobre questões decisivas de nossa própria época.
Envolve a dignidade da concepção de uma existência refletida. Sócrates já dizia que “uma vida sem reflexão, sem exame, não vale a pena ser vivida”.
Cabe ressaltar ainda que, até poucos séculos, estava reunido no que se chamava então de Filosofia um conjunto extraordinário de problemas que abarcavam, por exemplo, conhecimentos da Ciência, das Artes e da Teologia.
Assim, em grande medida, a história da filosofia é também a história desses saberes e dos problemas que lhe são constitutivos.
Além disso, conhecimentos de ética, lógica, argumentação, política, estética, filosofia da religião, filosofia da ciência etc., são certamente indispensáveis para a compreensão refletida da própria posição no mundo, que abre possibilidade para projetos pessoais e profissionais criativos e emancipados, decisivos para a inserção esclarecida na vida social e na comunidade política.
Ademais disso, a disciplina Filosofia tem sido bem sucedida em seus incontáveis benefícios no que diz respeito ao aprimoramento da capacidade de argumentação, de raciocínio, de escrita, de reflexão e de crítica.
A oposição ao ensino das disciplinas de Filosofia e de Sociologia parece possuir uma motivação claramente obscurantista, para me expressar em um oximoro.
Trata-se de atender os movimentos políticos que identificam, por ignorância ou maledicência, o ensino dessas disciplinas com doutrinação político-partidária, desconsiderando a pluralidade das respectivas áreas, como se pode constatar na diversidade de temas, problemas e autores abordados nos encontros nacionais de pesquisa nessas áreas.
Esses movimentos advogam uma seletividade no ensino, com exclusão de determinados conteúdos, de modo que acabam por advogar pela conversão da educação em doutrinação.
Doutrinar é restringir a perspectiva, é adestrar, em vez de enriquecer a imaginação e ampliar a compreensão, o que pressupõe considerar o número mais amplo possível de pontos de vista.
Dada a fragilidade dos argumentos em favor da MP 746, agora convertida em lei, e dadas as medidas tomadas pelo atual governo na área de educação, cabe perguntar se o que está em jogo não é antes o acesso à universidade pública pelos estudantes oriundos da escola pública.
Toda a fala em torno da reforma deixa entrever o antigo projeto de conservar o Ensino Médio como teto da formação dos jovens pobres, de quem se espera no máximo a formação técnica especializada e no mínimo o domínio de Português e de Matemática necessário ao exercício de sua atividade profissional subalterna.
Está em jogo o extermínio do princípio liberal da igualdade de oportunidades e da recompensa pelo esforço e pelo mérito, ou ainda daquilo a que se refere Michel Foucault quando trata do poder sobre a vida centrado no corpo: “no seu adestramento, na ampliação de suas aptidões, na extorsão de suas forças, no crescimento paralelo de sua utilidade e docilidade, na sua integração em sistemas de controle eficazes e econômicos”.
O projeto consiste em formar pessoas úteis e dóceis, ou em formar até certo ponto e apenas em certas áreas. Assim, dentre as habilidades e competências esperadas dos jovens, não são admitidos saberes que coloquem em primeiro plano análise, reflexão, crítica e imaginação.
É o caso de continuar suspeitando de que somos e sempre fomos muito mais coloniais que liberais. Temos de, como disse, começar a suspeitar de que na reforma do ensino médio o que está em jogo, com a precarização do ensino público, é o acesso à universidade pelos egressos da escola pública – e a recondução da universidade a sua tarefa histórica de legitimar as posições sociais previamente determinadas pelas respectivas condições econômicas.
É o caso de suspeitar que os defensores desse projeto obscurantista e colonial têm realmente boas razões para se opor ao estudo da Filosofia e da Sociologia.
* Adriano Correia é professor da Faculdade de Filosofia da UFG e presidente da Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (Anpof)

PESQUISA APONTA: LULA PRESIDENTE EM 2018

Ex-presidente aparece com até 20 pontos à frente dos seus adversários nos cenários de pesquisa encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes e divulgada nesta quarta-feira


Ao contrário do ano passado, Lula agora já vence de todos os adversários; nos dois turnos

Pesquisa realizada pelo instituto MDA por encomenda da Confederação Nacional dos Transportes, divulgada nesta quarta-feira, 15, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto em todas as simulações, inclusive de segundo turno.
No cenário com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o presidente Michel Temer (PMDB) o petista tem 30,5%, seis pontos a mais do que o registrado em outubro. A ex-senadora Marina Silva (Rede) fica em segundo, com 11,8% e Jair Bolsonaro (PSC) ocupa o terceiro lugar, com 11,3%.
Em um segundo cenário, com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), Lula vai a 31,8%, seguido por Marina (12,1%), Bolsonaro (11,7%), Alckmin (9,1%), Ciro (5,3%) e o empresário Josué Alencar (PMDB), com 1%. 
Na terceira hipótese, sem Temer e sem Ciro, Lula subiu de 27,6% para 32,8%. Em segundo lugar aparece Marina, com 13,9%. Aécio Neves (PSDB) soma 12,1%, e Bolsonaro tem 12%.
Tucano Aécio Neves vai perdendo espaço à medida que a eleição se aproxima
Outra diferença em relação ao cenário de outubro é que o ex-presidente venceria também no segundo turno, se as eleições fossem agora.
No primeiro cenário, o petista bate Aécio Neves por 39,7% a 27,5%. Em outubro o cenário era o inverso: o petista tinha 33,8% e o tucano, 37,1%.
Num outro cenário, Lula venceria Temer por 42,9% a 19%.
O petista venceria também Marina por 38,9% a 27,4%.
A pesquisa aponta recuperação clara do petista, que sofre processo de desgaste na mídia quatrocentona há quase três anos.
Mas também pode estimular novas ações contra ele…

sábado, 11 de fevereiro de 2017

EM DEPOIMENTO A JUIZ MORO FHC INOCENTA LULA


O ex-presidente falou por cerca de uma hora sobre o seu acervo presidencial e esclareceu que a troca de presentes entre presidentes e líderes de nações são formais e acabam por gerar um acervo, esclarecendo ainda que o acervo não incide legalmente como patrimônio pessoal e, portanto, tal material não entra na sua declaração de bens, e que o valor desses objetos é histórico, não patrimonial
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) depôs por vídeo conferência ao Juiz Sérgio Moro no Fórum Ministro Jarbas Nobre, da Justiça Federal em São Paulo, nesta quinta-feira (9), como testemunha de defesa de Lula na ação penal que a Lava Jato move contra o ex-presidente.
FHC foi arrolado por Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e falou por cerca de uma hora sobre o seu acervo presidencial. Os advogados também puderam fazer perguntas às testemunhas.
De acordo com o Instituto Lula, FHC desmontou, em seu depoimento, toda a tese dos investigadores da Lava Jato sobre o acervo presidencial de Lula. O tucano teria afirmado que que a troca de presentes entre presidentes e líderes de nações são formais e acabam por gerar um acervo presidencial. De acordo com uma lei federal, cuja regulamentação foi estabelecida durante o governo do ex-presidente, o acervo pessoal é considerado de interesse público no Brasil.
“Um problema imenso. Como o acervo é de interesse público, você (qualquer ex-presidente) apela para doadores, porque você é obrigado a manter a coleção de objetos, mas não tem recurso para manter”, explicou.
Além disso, o ex-presidente explicou ainda que o acervo não incide legalmente como patrimônio pessoal e, portanto, não entra na sua declaração de bens, e que o valor desses objetos é histórico, não patrimonial.
As declarações de Fernando Henrique Cardoso confirmam o que diz a defesa do ex-presidente Lula: o acervo presidencial não são bens pessoais, não configurando vantagem indevida a sua manutenção, que é uma obrigação legal dos ex-presidentes.
*Com informações do G1

Putin, o maior inimigo dos europeus

Os europeus andam tão absorvidos com Trump que se esquecem de Putin. O erro pode ser fatal. 2017 é ano de eleições em França, Alemanha e Holanda. E, nestes tabuleiros, o Kremlin colocou as suas peças

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Que ninguém se iluda: uma vitória eleitoral de Le Pen ou uma derrota de Merkel seriam fatais para a União Europeia.
E depois de confirmada a influência do Kremlin na campanha presidencial americana, em benefício de Trump, subestimar o perigo da interferência de Putin nas eleições europeias deste ano seria demasiado imprudente.
O que têm em comum Donald Trump (EUA), Marine Le Pen (França), Alexis Tsipras (Grécia), Geert Wilders (Holanda), Heinz-Christian Strache (Áustria) e Viktor Órban (Hungria)? Todos andam de mão dada com Vladimir Putin. Não, não é teoria da conspiração. A relação especial que o novo presidente americano partilha com o autocrata russo é conhecida e tem motivado inquietações – ainda este domingo Trump reconheceu a sua admiração pelo russo.
Mas Putin não se limita a abraçar Trump. Convém não esquecer
  • que a campanha presidencial de Marine Le Pen está a ser financiada em milhões de euros pelo Kremlin.
  • Que Tsipras tentou encontrar em Putin um substituto para a dependência no dinheiro europeu.
  • Que Órban recebeu e elogiou o russo, em Budapeste na semana passada.
  • Ou que, na Holanda, a relação de Putin com Wilders se mantém firme, apesar de este ser ano eleitoral.
Os europeus andam tão absorvidos com Donald Trump que se têm esquecido de Vladimir Putin. O erro pode ser fatal. 2017 é ano de eleições em França, Alemanha e Holanda. E, em todos estes tabuleiros políticos, o Kremlin colocou as suas peças. Por um lado, apoia Marine Le Pen e Wilders, os candidatos populistas que lideram as sondagens nos seus países.
E, por outro, faz os possíveis para fragilizar Angela Merkel, espalhando nas redes sociais notícias falsas sobre o que se passa na Alemanha – como, por exemplo, a mentira de que a igreja mais antiga do país havia sido incendiada por um grupo de muçulmanos residentes.
Que ninguém se iluda: uma vitória eleitoral de Le Pen ou uma derrota de Merkel seriam fatais para a União Europeia. E depois de confirmada a influência do Kremlin na campanha presidencial americana, em benefício de Trump, subestimar o perigo da interferência de Putin nas eleições europeias deste ano seria demasiado imprudente.
Também na política internacional se aplica a regra de que não há almoços grátis. Os milhões de euros que Putin transfere para a conta bancária do Front National não se justificam com identificações ideológicas. Essa lógica do financiamento ideológico, com que a antiga URSS financiava células do comunismo pelo mundo, acabou.
Putin ambiciona reduzir a credibilidade, a força e a autoridade moral das forças ocidentais. Para quê?
  • Para se reafirmar na sua área geográfica de influência.
  • Para afastar os seus vizinhos da esfera de protecção da NATO.
  • E para enfraquecer a cooperação política e económica europeia, de modo a ampliar a dependência dos seus vizinhos na Rússia.
Não é um acaso que Marine Le Pen tenha afirmado que, se eleita presidente francesa, reconheceria a Crimeia como território russo. É a fragmentação do poder europeu e o consequente reconhecimento do poder russo que Putin está a financiar.
Pouco importa, por isso, o que separa Putin, Le Pen e Tsipras. O que os une é muito mais forte.
Preferem
  • o proteccionismo económico à globalização,
  • apontam à derrota política do liberalismo no Ocidente,
  • apelam ao reforço da soberania e contestam os benefícios da integração política na União Europeia,
  • questionam a NATO e demais instituições internacionais que asseguram a ordem mundial desde a II Guerra Mundial.
Por mais diferentes que possam ser os seus projectos políticos (e nem sequer são assim tanto), o enfraquecimento das instituições europeias é o primeiro requisito para a sua concretização. Com mais recursos financeiros, tecnológicos e políticos, Putin lidera esse bando de inimigos da liberdade numa guerra contra a União Europeia e os valores que esta representa. E conta agora com o respeito de Donald Trump, o homem mais poderoso do mundo. Não chega para nos assustarmos?
Trump domina as preocupações europeias. Enquanto isso, Putin ganha vantagem neste jogo táctico do qual resultará o futuro da Europa. No final, se cantar vitória, a Europa que entregaremos aos nossos filhos será muito diferente da actual – mais fechada, menos próspera, menos plural e menos livre.
Há tempos, tudo isto soava a delírio dos estrategas do Kremlin, ainda viciados nos anos da Guerra Fria. Mas, em 2017, delírio seria não reconhecer que se está mais perto do que nunca de ver isso acontecer.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

APROVADA A REFORMA DO ENSINO MÉDIO


© Fornecido por Estadão Reforma altera currículo do ensino médioO Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira, 8, a medida provisória (MP) que reforma o ensino médio. O texto agora segue para a sanção presidencial e flexibiliza a carga horária, permitindo que o aluno escolha parte das disciplinas. A proposta é a primeira reforma do governo Michel Temer a ser aprovada no Congresso, após polêmicas quanto a disciplinas obrigatórias, como Artes e Educação Física, e falta de uma discussão maior com a sociedade. 
O ensino médio é considerado o principal gargalo da educação básica do País, segundo especialistas, e apresenta índices de desempenho abaixo das metas estipuladas pelo próprio governo federal. A etapa – que passa pela maior transformação dos últimos 20 anos – reúne cerca de 8 milhões de alunos.
Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, o próximo passo é aprovar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que definirá o que o aluno deve aprender em cada etapa. Depois, a pasta começará a implementar a reforma, gradualmente, a partir do ano que vem – na prática, as mudanças devem ser sentidas só em 2019.
Para Mendonça Filho, a mudança deve ajudar a conter a evasão estudantil e estimular a ampliação do ensino integral. “Falando de educação básica, certamente é a mudança estrutural mais relevante das últimas décadas. A reforma cria ainda um estímulo e apoio ao programa de ampliação do modelo de escola em tempo integral.”
No ensino médio, só 5,7% das matrículas são de jornada ampliada. A ideia da reforma é aumentar a oferta do turno completo de 800 horas para 1,4 mil horas anuais, mediante financiamento da União junto aos Estados e ao Distrito Federal.
O presidente Michel Temer divulgou nota em que expressa “gratidão” ao Senado. E congratula-se com o Congresso Nacional “pelo apoio a mais essa importante etapa vencida na agenda de reformas”. No texto, Temer diz ainda que “ao propor a flexibilização da grade curricular, o modelo permitirá maior diálogo com os jovens, que poderão adaptar-se segundo inclinações e necessidades pessoais”. Para ele, isso “aproxima a escola do setor produtivo”.
Embate
A MP foi aprovada com 43 votos favoráveis e 13 contrários. A oposição questionou aspectos da reforma que, segundo os senadores, podem até fragilizar o sistema de ensino. Parlamentares petistas apresentaram dois destaques para mudar o texto: um para garantir que as áreas do conhecimento fossem ofertadas em todas escolas, permitindo que, de fato, o aluno tenha acesso a todas as disciplinas; outro para impedir que profissionais com “notório saber” possam substituir docentes. Nenhum destaque foi aprovado.
“A MP significa um golpe contra o destino de milhões de jovens da educação deste País, porque não só não vem na direção de melhorar o ensino médio, de enfrentar os problemas de caráter estruturante que essa fase apresenta, mas vai contribuir para reforçar ainda mais as desigualdades regionais e sociais, já tão gritantes em nosso País”, lamentou a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), militante das causas da educação.
O texto aprovado divide o conteúdo do ensino médio em duas partes, em cada um dos três anos: 60% para disciplinas comuns a todos, a serem definidas pela Base Nacional Comum, e 40% para que o aluno aprofunde seus conhecimentos em uma área de interesse. As cinco opções de percurso formativo são Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Profissional. Originalmente, o governo federal defendia uma divisão 50% a 50%.
As escolas não serão obrigadas a oferecer todos os cinco percursos formativos. Isso, na visão de críticos da proposta, pode aumentar as desigualdade de ofertas entre os alunos.
Polêmica
No texto aprovado, o Senado manteve obrigatórios os estudos de Filosofia, Sociologia, Educação Física e Artes. A proposta original, apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) em setembro, não explicitava a obrigatoriedade dessas disciplinas na etapa, o que motivou críticas de especialistas e entidades. Mais tarde, uma emenda protocolada na Câmara voltou a fixar a obrigatoriedade dessas disciplinas.
Pelo texto aprovado, será possível organizar o ensino médio em módulos – com duração inferior a um ano. Os sistemas de ensino, diz ainda a MP, “poderão reconhecer competências e firmar convênios com instituições de educação a distância” para cumprir as exigências curriculares da etapa.
Uma proposta de aulas a distância já havia Sido aprovada pelo Conselho Nacional de Educação, em 2011, para o período noturno. À época, a medida foi vetada pelo MEC.
O QUE MUDA
Grade Curricular
Hoje: 13 disciplinas obrigatórias ao longo dos 3 anos.
Reforma: A cada ano, 60% da carga horária para a Base Nacional Comum Curricular e 40% para itinerários formativos.
Professores
Hoje: Somente docentes que fizeram cursos de formação de professores podem lecionar.
Reforma: docentes de "notório saber" para o ensino técnico e profissional; profissionais graduados em outras áreas, mediante cursos curtos de formação pedagógica; professores formados não só em universidades e institutos superiores, mas também em "faculdades isoladas".
Divisão do ensino médio
Hoje: Em três anos.
Reforma: Percursos formativos são divididos em módulos e, especificamente no ensino técnico, há a possibilidade de conceder certificados intermediários.