quinta-feira, 20 de setembro de 2018

OMISSÃO POLÍTICA É PECADO

Texto:  Prof. Luciano Matias
Resultado de imagem para imagem votando no BrasilAproximamo-nos da primeira grande batalha eleitoral de 2018.Dia sete de outubro o eleitor começará a escolher aqueles e aquelas que têm a missão de comandar o Executivo do nosso País e nosso Estado e de legislar na Câmara Alta e na Câmara Baixa  da República e nas Assembleias legislativas.

Quero destacar neste artigo a importância da participação de todos os cidadãos neste processo de escolha, pois o voto é o instrumento mais importante em um Estado Democrático de Direito ( embora há dúvidas nesse momento, se estamos vivendo nesse estado de Estado democrático, mas deixemos esse detalhe para outra ocasião).

Pois bem,o xadrez está sendo jogado e, muitos não querem mexer as peças do tabuleiro, pois há um movimento no Brasil despolitizando as pessoas, pregando que a política é algo desastroso e que só leva à desordem e à corrupção.

Não é bem assim. A política  é o principal instrumento de manutenção ou de mudança no "status quo" coletivo, ao menos em um suposto Estado democrático de Direito. Negar isso, como querem setores da ultra direita conservadora, é querer excluir ainda mais a população das decisões que afetam sua vida. Bertolt Brecht já afirmara que o " verdadeiro analfabeto é quem diz que não gosta da política".

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, insiste em nos lembrar que o cristão/católico (eles orientam o rebanho católico) deve se envolver com afinco na política, seja como eleitor,seja como candidato, pois é nesta seara que a vida pode melhorar e o poder público se tornar um serviço ao cidadão.

É um "pecado" de omissão, excluir-se do processo eleitoral, é deixar os porcos comerem as pérolas. É necessário uma reação urgente e, as escolas, igrejas, sindicatos, partidos políticos têm sobre seus ombros a missão de encorajar e fazer ressuscitar nos cidadãos a esperança de um presente melhor.

Saiamos da inércia, que é estimulada por vários setores conservadores, ergamos nossa cabeça e depositemos mais uma vez a confiança naqueles que se dizem nossos representantes.

E que Deus nos ajude!