Fonte:Sinproesemma
Além de sinalizar que avalia financeiramente a possibilidade de cumprir o pagamento do reajuste do piso, este ano estabelecido em 11,36% pelo Ministério da Educação (MEC), o governo firmou o compromisso de definir, daqui a trinta dias, como será feito o pagamento das progressões dos professores, a última parcela que beneficia cerca de cinco mil educadores.
Para o item reajuste salarial, os secretários de Estado, Márcio Jerry (Comunicação e Articulação Política) e Áurea Prazeres (Educação), responderam que o governo precisa de mais tempo para fazer a avaliação financeira dos impactos e definir meios de atender a demanda, levando em conta o momento de dificuldades econômicas que o Brasil enfrenta. “Estamos iguais a todos os estados da federação”, ressalta Márcio.
A possibilidade de ampliação da jornada de trabalho do professor, de 20 para 40 horas, já garantida em lei, também teve sinalização do governo para atender à reivindicação, que é uma das mais cobradas pelos educadores, principalmente os que estão com acúmulos de matrículas em redes de ensino. Abrindo mão de uma das matrículas, o professor nessa condição pode optar pela ampliação da jornada na rede estadual e evitar prejuízos nos rendimentos. Ficou acertado entre as partes que o tema deve ser tratado, exclusivamente, em uma reunião, na próxima semana, quarta-feira (24).
“Já houve uma evolução. Até ontem não tínhamos respostas às reivindicações, agora temos uma sinalização do governo de que estuda possibilidades para cumprir a pauta. Temos que prosseguir as negociações, continuar mantendo o diálogo e a mesma firmeza em defender nossos direitos”, ressalta a secretária-geral do Sinproesemma, Janice Nery.
A pedido do presidente do Sinproesemma, professor Julio Pinheiro, nesta sexta-feira (19), o governo deve emitir documento oficial com as respostas apresentadas ao sindicato, na reunião.
“Na nossa avaliação, avançamos, porque já temos o compromisso do governo para o atendimento da nossa pauta. O pagamento das progressões será definido daqui a um mês e o reajuste, que não será pago de imediato, porque o Estado alega dificuldades, temos o compromisso do governo de buscar meios para atender esse item, assim como temos a manutenção do diálogo aberto para que o governo diga, no decorrer das negociações, como atender todos os pontos da pauta”, avalia Julio Pinheiro.
Representando os educadores, além do presidente do sindicato, participaram da reunião a vice-presidente, Benedita Costa; o segundo vice-presidente, o vereador Carlos Hermes, de Imperatriz; a secretária-geral, Janice Nery; o secretário de Administração e Patrimônio, Raimundo Oliveira; a secretária de Relações Institucionais, Rita Pereira; e os coordenadores das regionais sindicais, Stênio José (Imperatriz), Izabel Lins (Açailândia) e Raimundo Silva (Zé Doca).
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