quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

PELO DIREITO DE LULA SER CANDIDATO ou A DIREITA NÃO TEM PROJETO PARA O POBRE

Texto: Professor Luciano
Em um artigo anterior, analisei que para o bem da democracia brasileira,seria interessante que Lula não fosse eleito novamente para o cargo de presidente da República. Pois bem, quero deixar claro que sou a favor da candidatura de Lula, mais que isso, tenho a convicção de que uma eleição sem Lula será uma fraude, corroborando com a ideia de golpe dada ao "impeachment" da Presidenta Dilma.
Obviamente que hoje preferiria um outro nome das esquerdas eleito, talvez Marina(REDE), Ciro (PDT), Manuela(PCdoB) ou Guilherme Boulos(PSOL). 

13 ideias  são seguras: Houve um golpe orquestrado pela elite rentista e midiática deste país(1); Existe mais corrupção no atual (des)governo tucanomdbista das malas e dos malas do que em qualquer outro na história deste país(2); eleição sem o Lula é fraude(3); é necessário uma contrarreforma que acabe com as vergonhosas "reformas' de Temer (4); é necessário uma união dos partidos progressistas para garantir as conquistas sociais conseguidas nos governos petistas e interrompidas pelo governo ilegítimo golpista(5); esta união deve se dar em torno de um projeto desenvolvimentista que olhe mais para pessoas do que para números(6); não dá para conciliar projetos antagônicos como os dos empresários e o dos trabalhadores, então não ao projeto de alianças com a classe dominante(7); é necessário uma mobilização das massas trabalhadoras deste país para que se promova uma convulsão social urgente(8); os meios de comunicação devem passar por um processo de democratização para que o povo tenha acesso a informações verdadeiras(9); faz-se urgente regulamentar o imposto sobre fortunas e herança(10);A elite está pálida percebendo que o projeto golpista pode acabar este ano(11); pobre, negros e indígenas estão sendo sacrificados neste desgoverno(12) e, finalmente, o projeto popular deve se manter firme e, não compor com aqueles que querem os pobres cada vez mais pobres e ricos cada vez mais ricos(13).

Desejo um governo democrático, popular e que aponte para um Brasil mais justo e fraterno.
Termino este artigo com um Hino da Igreja Católica que diz" Todo arame e porteira merecem corte e fogueira, são frutos da maldição", evidentemente que é um hino simbólico que a Igreja propõe para refletirmos sobre a injustiça no País.

A propósito, para que não se enganem, se do campo de esquerda só Lula chegar ao segundo turno, infelizmente votarei nele.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

IGREJA CATÓLICA LANÇA A CAMPANHA "EU SOU O BRASIL ÉTICO"

Projeto convoca os cristãos à reflexão sobre valores que pautam suas ações; mudança de atitude mudará o país, afirmou reitor do Santuário Nacional

Júlia Beck
Da Redação
Dom Orlando Brandes (esq.) e o padre João Batista de Almeida em coletiva de imprensa nesta manhã / Foto: Júlia Beck – CN
“Eu sou o Brasil ético” é o nome do novo projeto do Santuário Nacional de Aparecida  lançado em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 2. Surgida após a comemoração do Jubileu dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, a campanha convocará os cristãos a refletir sobre os valores que pautam suas ações e, assim, tomar atitudes concretas para construir um país diferente. 
“Nós não somos qualquer Brasil. O Brasil ético significa o Brasil da justiça, o Brasil da fraternidade, o Brasil da dignidade humana, o Brasil da promoção da vida. E tudo isso é ético e o que nós precisamos, exatamente na política é da ética”, afirmou o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes.
Durante a coletiva que marcou o início do projeto, o arcebispo afirmou a importância da política para a sociedade e a necessidade da população olhá-la com fé, esperança e amor. “Os documentos da Doutrina Social da Igreja falam da política como um amor social, é uma atitude de fé e a fé se manifesta em obras, e a política é uma boa obra social”, comentou.
Durante o ano eleitoral de 2018, as celebrações, catequeses, publicações de revistas e artigos de internet do Santuário serão direcionadas para temáticas específicas de orientação política. Os meses de fevereiro, março e abril tratarão dos temas segurança, saúde e educação. Fé, esperança, e caridade serão perspectivas abordadas em maio, junho e julho, e os meses de agosto, setembro e outubro serão focados em honestidade, ordem e progresso, e voto. Novembro e dezembro, meses pós eleição, encerrarão o ano pontuando as mudança que o país precisa e perspectivas para o futuro.
Além da discussão de assuntos voltados para a política nacional, o Santuário incentivará a oração pelo Brasil durante o ano todo. “O Santuário Nacional tem uma vocação primeira de acolher o povo e ajudar o povo a rezar, então quais atitudes concretas nós faremos neste ano de 2018 dentro deste projeto? Primeiro será rezar pelo Brasil. Nós temos essa vocação”, afirma o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida, informando que, a cada mês, alguma situação de destaque no país será colocada como intenção de oração. 
Segundo o sacerdote, o projeto frisará a lei da ficha limpa como principal ferramenta de seleção dos candidatos. Ele destacou a importância da verificação do passado dos candidatos e se eles têm problemas com a justiça. “Afinal, quem tem problemas com a justiça precisa resolvê-los”, comentou.
“Será um processo pessoal de conversão e convencimento porque este ano nós temos a oportunidade de mudar este país, porque quando se diz ‘eu sou o brasil ético’, você está assumindo um compromisso com a sociedade de não fazer aquilo que não é ético, é assumir o compromisso de ser referência para as pessoas”, afirmou padre João Batista.

Escândalos e mudança de mentalidade

Desvios de recurso, pagamento de propinas e contratos duvidosos são algumas realidades apontadas por padre João Batista como recorrentes na política nacional. Segundo o sacerdote, situações como estas têm causado tristeza e espanto nos brasileiros e também o desejo de mudança.“Mas como mudar?”, questionou o sacerdote.
Segundo o padre, a mudança deve partir de forma individual e comportamental. “Nós nos assustamos com o número, com os valores em que ficamos sabendo que foram desviados, mas nós não ficamos assustados quando ficamos sabendo dos empresários que não pagam impostos (…) não nos assustamos quando incomodamos a vizinhança com um barulho de som alto durante a noite, não nos incomodamos de parar o carro em lugares que não pode parar, enfim, são ações que acabam também fazendo de nós alguém que está corrompendo as situações”, alertou.
Para o sacerdote a escolha de mudança deve partir de cada cidadão, e destacou que o cristão em especial deve seguir a condição de devoto de Nossa Senhora e começar a mudar o ambiente em que vive. “O Santuário tem por vocação e por missão o sacramento do perdão, da misericórdia e conversão. Convocaremos o povo à conversão e a uma mudança de atitude”, concluiu.
“Depois de toda a manifestação de corrupção e de comprovação que a nossa política pode e deve melhorar, este ano eleitoral tem um significado muito grande primeiro para a gente não perder a confiança nos políticos – temos políticos bons e sem políticos o mundo não subsiste, pois é todo feito de política -, portanto desânimo e pessimismo não são o caminho. (…) Reconstruir e criar outra mentalidade política, isso nos cabe”, finalizou Dom Orlando.