sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

RECADO DAS URNAS EM 2020: NADA DE EXTREMISMOS

Texto:Professor Luciano




Passadas as eleições municipais, é hora de olharmos para a frente. Respeitarmos a vontade do povo, que é soberano e, sobretudo,entender o recado dado nas urnas.

As eleições de 2018,trouxe em seu bojo o antipetismo. O recado daquela época foi claro,as pessoas não queriam mais o PT ou quem tivesse ligado a ele.Isso por várias razões,pelos erros do PT,pela sua incapacidade de realizar uma autocrítica, mas também pelo que a mídia fez com estes erros,ajudando a criar o governo que temos no Palácio do Planalto.

Já o recado de 2020 é outro. O eleitor cansou de extremos. Não aceita o lulopetismo,mas já nao quer o extremismo de direita representado pelo bolsonarismo. Em pouco tempo, o eleitor rechaça a dita NOVA POLÍTICA e recorreu ao tradicionalismo político e à experiência no trato com a máquina pública.

A deixa está dada. Quem quiser se aventurar em 2022 deve interpretar as urnas de 2020. Nada de extremismos. O caminho, como diz o profeta Papa Francisco  é o de construir pontes,através do diálogo e, não de destruí-las. 

O espectro dos partidos progressistas precisam compreender a busca do centro e de uma frente ampla. Faz-se necessário uma construção ampla de articulação política de várias cores para defender o Brasil do desmonte econômico e social.

Neste momento,o que menos importa é o nome,mas o projeto a ser construído.

O que queremos construir? Que Brasil vamos deixar pra nossos filhos e netos? estas perguntas não podem ser respondidas com ódio e nem com radicalismos baratos.

Esse recado foi claro nas urnas.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

PEQUENA REFLEXÃO: SONHO QUE SE SONHA JUNTO É REALIDADE (Uma breve reflexão)

 Texto:Professor Luciano Matias



O ser humano tende, por sua natureza, a ser egocêntrico. Buscar benefícios para si mesmo é normal. Procurar conforto e prazer na vida é normal. O que não é normal é não pensar também nos outros. Somos, segundo Aristóteles, animais políticos e sociais, portanto vivemos em sociedade e precisamos aprender a pensar coletivamente.

Um grande compositor e intérprete da MPB, Raul Seixas, cantava; "Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, sonho que se sonha junto é realidade". Pena que existam pessoas que só enxergam o próprio umbigo, até sonham, mas seus sonhos são sempre individuais, partem de si para si mesmo;não conseguem perceber o outro.

O verdadeiro sonho deve ser o da inclusão de todos nos processos decisórios, o da luta por igualdade social e econômica, o da preservação da vida, o da felicidade de todos o da justiça e da paz,que surgem quando a prioridade é a busca da dignidade humana para todos.

Interesses pessoais são legítimos, mas se eles ultrapassam o senso de humanidade ele é ilegítimo. Quando todos são esquecidos e apenas o "eu" é lembrado, não existe espaço para o coletivo e o sonho de um,torna-se pesadelo de todos os outros.

Jesus Cristo, sendo Deus,quis formar comunidade; aliás, o próprio Deus em sua imanência é comunidade, comunhão. O Sonho de Deus é coletivo. 

Uma sociedade mais justa e fraterna, onde todos estão na mesma mesa e usufruindo dos mesmos dons físicos e intelectuais, só pode ser conquistada pelo sonho coletivo.

Quem coloca seus interesses pessoais, legítimos, acima de tudo e de todos, deixando à margem vários outros sonhos, está se desumanizando e distanciando-se do sonho de vida em abundância para todos. 


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

POLÍTICA E FILOSOFIA

 Texto: Professor Luciano Matias

                                                       Resultado de imagem para imagem de política

A política é um dos pilares da vida humana, pois ela orienta a vida em sociedade, a casa comum. Em sua origem a palavra política significa Cidade-Estado (polis) ou pertencente aos cidadãos (politikós). A política, então, surgiu da necessidade de administrar as cidades.

Platão imagina uma cidade harmoniosa em que cada pessoa cumpre de maneira perfeita o seu papel,assim tornando a cidade saudável. Esta cidade deveria ser governada por um filósofo, para andar bem, pois só o filósofo,segundo Platão tem a capacidade de administrar bem.

Aristóteles concebia a política como busca da felicidade, pois o objetivo do ser humano é buscar a felicidade em todas as suas ações. Nesse sentido, para ele a política é uma ciência prática,que busca o conhecimento para chegar à ação.

Na idade média, Santo Agostinho concebia a política como a busca de uma sociedade baseada na fé cristã e no amor de Deus.O Estado de Deus tem como fundamento a moral cristã. Esta seria a sociedade perfeita.

René Descartes defendia uma conformidade social,ou seja, a manutenção do status quo,a moderação e a tradição política. Em matéria de política ele é bastante conservador. Já Thomas Hobbes fundou sua teoria política sobre bases racionais e, assim tentou explicar o poder absoluto dos soberanos.

Para Baruch Spinoza a política se origina do desejo humano de libertar-se do medo, da solidão e da barbárie. A liberdade é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Ele defende o liberalismo econômico.

Já para Karl Marx a política é um instrumento do Estado para dominar os pobres e excluídos(proletários).O poder político emana de uma classe privilegiada (elite econômica) e impõe seu poder para manter seus privilégios.

Marilena Chauí defende o legado da democracia ateniense. Ela afirma que a democracia é o único regime que  considera o conflito legítimo e daí decorre sua fundamental importância.

Fizemos aqui um resumo da concepção política dos diversos tempos. Assim, concluímos a reflexão sobre os quatro grandes  temas filosóficos. a que nos propomos.



sexta-feira, 14 de agosto de 2020

RELIGIÃO E DEUS (Parte 2)

       Texto:Professor Luciano

                                  Resultado de imagem para imagem de deus


Continuamos com a reflexão filosófica sobre a religião e Deus.

Na Idade Moderna, o filósofo francês Descartes (1596-1650), construiu o raciocínio que coloca o pensamento como a única coisa existente primordialmente. Daí nasce a base racional da existência de Deus. Para ele a ideia de Deus não poderia ter vindo do nada, pois do nada não se origina coisa alguma,sobretudo um ser perfeito. Descartes ainda afirma que a ideia de perfeição não pode vir de algo imperfeito,portanto só pode se originar de algo Perfeito,ou seja, Deus.

Thomas Hobbes (1588-1679),filósofo inglês)em sua obra Leviatã, trata de aspectos sociais e políticos do Estado,mas também trata da religião e do poder eclesiástico. Ele defende a democracia dentro do seio da Igreja, como a eleição dos ministros religiosos pelos fieis,a jurisdição da Igreja somente sobre seus membros e oferta voluntária dos fieis à Igreja no lugar de dízimos obrigatórios.

Baruch Spinoza (1632-1677),entendia que Deus tinha uma unidade em si mesmo e que o Homem fazia parte da essência do Divino. Nenhuma coisa existe fora de Deus.Para ele o livre-arbítrio era condicionado por circunstâncias externas,portanto não era tão livre assim.Para ele, os Livros Sagrados trazem preceitos práticos para adoração a Deus e amor ao próximo.

A religião é utilizada pelos dominantes para ludibriar e controlar a massa trabalhadora, pelo menos assim é o que pensava o filósofo Karl Marx(1818-1883),pois criava uma falsa esperança de resolução dos problemas.Seria uma felicidade ilusória. Marx queria abolir as instituições, inclusive a religiosa, que para ele trabalharia para a manutenção da dominação dos burgueses.

Na contemporaneidade,surgem pensamentos como o de Nietzsche (1844-1900), que critica a religião cristã e a ideia de Deus.Para ele, o cristianismo tornou um ser humano um fraco,dependente de um ser superior e sobrenatural.Nega os impulsos naturais do ser humano.Ele não faz crítica a Jesus Cristo, mas o que fizeram dele. Para ele, Paulo é o verdadeiro fundador do cristianismo.Nietzsche afirma que Deus está morto como verdade eterna,como um ser que conduz o mundo. Com isso ele quis questionar se ainda era necessário ter fé em Deus.

Sartre (1905-1980) afirma que Deus não existe e, portanto o homem é livre.O homem é condenado a ser livre.

Acredito, enfim, que a questão principal, não é se Deus existe, mas quem é Deus, para nós. Tenho a convicção plena que a humanidade, mais do que nunca, precisa de Deus e que a religião como forma de ligar-nos ao divino é fundamental para o ser humano, até para os ateus.

Próxima semana enfrentaremos,neste espaço, o último dos quatro grandes temas filosóficos: a política.


sexta-feira, 7 de agosto de 2020

RELIGIÃO E DEUS (parte 1)

 Texto:Professor Luciano Matias

Resultado de imagem para imagem de deus e o homem

O ser humano é um ser  aberto ao infinito. É metafísico por natureza. A religião ambienta-se nesse espaço, pois origina-se no latim "religare",religar,juntar, unir; nesse caso específico ligar o homem ao divino ou ao transcendente.

Desde os seus primórdios, o ser humano, em sua ânsia por saber da origem e do porquê das coisas,atribui muitas coisas a seres divinais.O trovão, o relâmpago, a água,o amor,etc,todos estes fenômenos foram atribuídos a deuses e, estes por seus poderes, foram reverenciados e adorados. 

Mas qual a relação entre filosofia e religião? O que os grandes filósofos afirmaram sobre esse fenômeno humano?

A busca do sentido da existência humana é o ponto central tanto da Filosofia quanto da religião.Mas, diferente da Filosofia, a religião não se baseia na racionalidade, mas na revelação, daí decorre a centralidade da FÉ na religião. Esta por sua vez é a capacidade de acreditar naquilo que não se pode provar por meio da razão. É um jogar-se nos braços do sobrenatural.

Platão tentou provar a existência dos deuses incorruptíveis baseado na harmonia dos corpos celestes. Alguns teóricos colocam Platão como o fundador da espiritualidade. Ele destaca a dualidade corpo-alma(intelecto).Para ele, o corpo é uma prisão da alma humana. 

Aristóteles admite a existência de um ato puro, em si mesmo. O ser humano possui espírito racional que o anima (dá vida). Deus, para Aristóteles, é pensamento puro,imóvel,imutável,perfeito,fonte do bem e causa do universo.

Tempos depois,Na Idade Média, Santo Agostinho afirma que a verdadeira religião é o Cristianismo.O ser humano é uma união perfeita entre corpo e alma que são metafisicamente distintos e onde a alma é superior ao corpo.

Santo Tomás de Aquino apresentou cinco vias que provam a existência de Deus:  Primeiro Motor imóvel (Deve existir um primeiro motor que move tudo, mas não é movido por nenhum outro); Primeira causa eficiente (retrocedendo ao infinito,chegaremos a uma causa das coisas,mas que não tenha causa); Ser necessário e os seres possíveis (do nada, nada vem,por isso os seres possíveis dependem de um ser necessário para fundamentar suas existências); Graus de perfeição (comparações são constatadas a partir de um ser máximo);Governo supremo (existe uma suprema inteligência que governa e ordena todas as coisas).

Na próxima semana continuaremos com o tema da religião e Deus, a partir das concepções filosóficas da Idade moderna.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

ESTÉTICA

Texto: Professor Luciano Matias
Estética como Ramo da Filosofia - Aula IX Filosofia Estética - O ...

Continuando a reflexão sobre os grandes temas filosóficos, enfrentaremos hoje a questão da estética. Do  grego "aisthésis" significa percepção,sensação,sensibilidade.

Filosoficamente a estética não se refere especificamente a maquiagens, a padrões estereotipados mercadologicamente pelo capital. Nem somente à beleza física.

Estética é o estudo dos fundamentos da arte, da beleza e da natureza. Sobrepõe-se portanto ao conceito do senso comum.

Para Aristóteles, a estética decorre da harmonia das partes de um objeto entre si em relação ao todo.Harmonia e ordem.

A estética procura os fundamentos últimos da arte e do belo. A arte é própria do ser humano,pois decorre da sensibilidade, porém deve ser consciente. O ser humano é o único que produz arte e sabe que produz.O Homem sabe e sabe que sabe.

A estética surge como forma de racionalizar o belo. O belo aqui como algo que não leva em conta os padrões etnocêntricos impostos pelo desejo incansável pelo lucro, mas pela teorização da diversidade espaço-temporal atribuídas à práxis cultural histórica e, portanto, contextualizada dos povos.

A estética surge como reflexão sobre a produção criativa  da humanidade.

Derivam dessa reflexão muitas questões sempre atuais: o que é o belo? Quem determina o que é belo e o que é feio? Quem determina o valor da arte? O que pode ser considerado obra de arte?

As respostas a estas questões se definem sempre a partir do ponto de vista do dominante,daquele que se propõe a contar a história a partir de sua visão elitista e,desconsiderar as várias histórias, de diversos modos,tempos e lugares,que perpassam e verdadeiramente constroem o caminhar humano,mesmo que nos recônditos,onde se julga eliminados.

Necessariamente com a arte popular acontece a mesma coisa, ela é alijada do que se cunhou afirmar como verdadeira arte,mas está pujante nas pequenas manifestações culturais cotidianas e, dali tornando-se motor primeiro do fazer artístico humano, e é ali que a estética, por primeiro, busca refletir o ser humano, na sua capacidade imanente e, pode parecer paradoxal, transcendental de fazer-se humano.

Por fim, é na beleza natural,filosoficamente falando, que contemplamos a face de Deus, que cria artisticamente e contempla amorosamente sua criação.

 Esse último ponto nos ligará ao tema da próxima semana sobre a Religião.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

ÉTICA

Texto: professor Luciano Matias


Resultado de imagem para IMAGEM DE ÉTICA  Neste artigo semanal e nos próximos, abordarei os grandes temas filosóficos,que sempre nortearam o caminhar da espécie humana:ÉTICA,ESTÉTICA,RELIGIÃO E POLÍTICA. iremos nos debruçar sobre estes fundamentos humanos. Hoje refletiremos sobre a importância da ética,enquanto teorização do bem viver individual e coletivo.

A palavra ética vem do grego "ethos" e relaciona-se com caráter,modo de ser, costumes. O filósofo grego Sócrates afirmava que o homem não é mau, mas ignorante,por isso devia buscar sempre mais o conhecimento como forma de ascese moral. Primeiro devemos conhecer a nós mesmos;"Conhece-te a ti mesmo" argumentava Sócrates.

Quem somos? Que referência temos para agir? Em que ou em quem nos espelhamos? Quais as nossas limitações? Quais meus objetivos na vida? Eles me fazem crescer enquanto indivíduo e  enquanto pessoa? Estas questões são basilares para a compreensão do meu ser e,só assim compreender as minhas relações.

Platão descola a ética das condutas humanas e a coloca no mundo inteligível,teórico,ideal. Portanto,é algo transcendente. E a capacidade de tomada de decisões,para este filósofo, é regida pela sabedoria.

Aristóteles relaciona a ética com a busca da felicidade, e esta, só é alcançada com a capacidade do ser humano de manter o equilíbrio nas suas atitudes.Daí que a prudência,a temperança,a fortaleza e a justiça devem regular as relações humanas.

Na Idade Média, o filósofo santo Agostinho, traz a concepção de ética como caminho que nos leva a Deus. Diferente de Aristóteles que coloca a felicidade como objetivo último do ser humano, Agostinho coloca Deus como esse objetivo maior. O amor é o que eleva o ser humano e deve ser a estrutura da ética humana nesse caminhar para Deus,princípio e fim de todas as coisas.

Na modernidade, aparece o filósofo Immanuel Kant pregando  que o homem é livre e autônomo,mas que devem agir de acordo com princípios universais.O que você for fazer, pergunte-se se isso pode ser aplicado para o bem em todos os lugares e em todos os tempos;esse é o hiperativo categórico de Kant.

Para Sartre a liberdade humana é incondicional e, por isso mesmo,condenado a ser livre.
Finalmente,quero retomar a ideia de si,quando na contemporaneidade,Michel Foulcault,expressa a ética como cuidado de si mesmo,

Todas estas  ideias, de uma forma ou de outra,trazem a concepção ética de zelo por si e pelo outro,agindo bem consigo e  em suas relações.

A máxima seguinte não perde a validade: "NÃO FAÇA AOS OUTROS O QUE NÃO QUERES QUE TE FAÇAM".

Próxima semana refletiremos sobre o conceito filosófico de estética.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

PANDEMIA E REDESCOBERTA DE DEUS.

Professor Luciano Matias
A Criação de Adão de Michelangelo: releitura e características ...Nestes tempos sombrios em que vivemos, onde buscamos pelo novo normal, faz-se urgente nos debruçarmos sobre "onde está Deus" e "onde colocaremos Deus nessa nova normalidade". Não podemos modelar Deus à nossa maneira e exigência, mas  modelar a nossa vivência ao jeito e à vontade de Deus.

Mas que Deus? Nos acostumamos a uma figura de Deus carrancudo,raivoso,nervoso. Não, esse definitivamente não é o Deus de Jesus e nem o nosso. Nosso Deus é Pai-Mãe, carinhoso e misericordioso. Oxalá, essa Pandemia e essa criatura minúscula(vírus) que nos traz desastres em todos os aspectos humanos, traga a capacidade de reconstrução de nossa relação com o divino e com o humano.

Karl Marx denuncia que havia o perigo de Deus e a religião tornarem-se o ópio do povo. Esse perigo de fato não existe porque em sua essência, no cristianismo não é possível amar a Deus sem amar o próximo. O amor ao próximo é teológico.

O cristianismo nos coloca como critério de salvação o que se faz pelo outro ser humano e transcende o conteúdo da fé para além da confessionalidade religiosa. No Evangelho de Mateus, capítulo 25, Jesus propõe o resgate do ser humano no divino e do divino no humano, ele definitivamente não pergunta pelo culto a Deus, mas pelo que fizemos ou deixamos de fazer aos outros.

O Deus cristão é Deus criador, entregou-nos o paraíso para cultivar e cuidar, não para explorá-lo; a ecoteologia é fundamental nestes novos tempos,porque, segundo frei Anselmo o grito da natureza é o grito dos pobres e de todos.

Karl Rahner, um dos maiores teólogos do século XX perguntava se a palavra Deus deixasse de existir, o que aconteceria?

E respondia " a morte absoluta da palavra Deus,seria o sinal de que o homem morreu".

Vivemos no ateísmo o interregno dos valores e a humanidade condenada a uma travessia do deserto axiológico de que ninguém pode prover o fim.

Precisamos descobrir Deus que é sentido,fundamento da nossa existência, da nossa História e da nossa essência.

É necessário redescobrir o Evangelho e deixar de anunciar um Disangelho ( do grego dysangelion - má notícia), uma notícia de desgraça.

Devemos descobrir Deus que luta pelos seres humanos, que se interessa pela realização e a felicidade de homens e mulheres.

"Nosso Deus é o artista do Universo". ( Zé Vicente)