Texto:Professor Luciano
Passadas as eleições municipais, é hora de olharmos para a frente. Respeitarmos a vontade do povo, que é soberano e, sobretudo,entender o recado dado nas urnas.
As eleições de 2018,trouxe em seu bojo o antipetismo. O recado daquela época foi claro,as pessoas não queriam mais o PT ou quem tivesse ligado a ele.Isso por várias razões,pelos erros do PT,pela sua incapacidade de realizar uma autocrítica, mas também pelo que a mídia fez com estes erros,ajudando a criar o governo que temos no Palácio do Planalto.
Já o recado de 2020 é outro. O eleitor cansou de extremos. Não aceita o lulopetismo,mas já nao quer o extremismo de direita representado pelo bolsonarismo. Em pouco tempo, o eleitor rechaça a dita NOVA POLÍTICA e recorreu ao tradicionalismo político e à experiência no trato com a máquina pública.
A deixa está dada. Quem quiser se aventurar em 2022 deve interpretar as urnas de 2020. Nada de extremismos. O caminho, como diz o profeta Papa Francisco é o de construir pontes,através do diálogo e, não de destruí-las.
O espectro dos partidos progressistas precisam compreender a busca do centro e de uma frente ampla. Faz-se necessário uma construção ampla de articulação política de várias cores para defender o Brasil do desmonte econômico e social.
Neste momento,o que menos importa é o nome,mas o projeto a ser construído.
O que queremos construir? Que Brasil vamos deixar pra nossos filhos e netos? estas perguntas não podem ser respondidas com ódio e nem com radicalismos baratos.
Esse recado foi claro nas urnas.