Texto:Professor Luciano
Tenho refletido bastante sobre o valor da vida humana. Tenho revisitado alguns filósofos e suas concepções antropofilosóficas.
Protágoras, filósofo da idade antiga, sofista , afirmava que o ser humano é a medida de todas as coisas, daquelas que são enquanto são e, daquelas que não são enquanto não são, ou seja ,o ser humano é que determina sua vida.
Sócrates, afirmava que todo homem tem a verdade(conhecimento), em seu interior. Platão,dizia que o ser humano é essencialmente alma, embora composto por alma e corpo.Para ele,o corpo é prisão da alma; aliás eram três almas, a alma concupiscente,responsável pelos desejos carnais; a alma irascível,responsável pelas paixões e a alma racional,responsável pela razão humana. Para ser feliz, o homem deve equilibrar as almas,através de exercício físico e da dialética.
Aristóteles afirmou ser o homem formado por matéria e forma;já René Descartes , na modernidade, afirmou ser o homem corpo e alma,mas de forma radicalmente distinto.
O cristianismo coloca na natureza humana dignidade plena,pois afinal, somos"imagem e semelhança de Deus".
A verdade é que, esta propalada dignidade ,está sucumbindo,definhando, não por obra do Criador mas da própria criatura humana. A dignidade esvai-se nas guerras ou nas ameaças de guerra entre nações ou no interior delas;nos naufrágios que matam imigrantes, na falta de acolhida destes; nas guerras civis e tribais ; nos conflitos entre traficantes de drogas ; na corrupção generalizada.
O Ser humano está perdendo o sentido de pertença à própria humanidade,de união fraterna de uma casa comum; de viajantes deste planeta Gaia.
Infelizmente, o fogo da desumanidade separa corações e mentes,muitas vezes de "gente inocente".
Assim, interrompe-se abruptamente o Homem em nós.
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