sexta-feira, 25 de março de 2016

PAIXÃO E MORTE DE JESUS, O NAZARENO

Por: Professor Luciano
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Hoje os cristãos celebram a Paixão e Morte de Jesus Cristo. Muito mais que um dia de consternação, de tristeza, de luto e de dor, hoje deve ser um dia de reflexão sobre o amor e a misericórdia de Deus para com seu povo.

Deus, em sua infinita bondade, entrega seu filho para derramar seu sangue na cruz em prol dos pecadores, da humanidade desordeira e hostil ao seu projeto salvífico.
Neste dia podemos refletir também sobre as ações de Cristo anteriores à cruz e que descambaram na árvore salvífica.

Jesus, o Nazareno, não era acovardado, tampouco era o valentão da Galileia. Jesus era O profeta de Deus, que anunciava um Deus de Amor, mas que sobretudo praticava o que anunciava: caminhava com pecadores, defendia ladrões,estava na companhia de mulheres, ressuscitava mortos ( em todos os sentidos), abraçava leprosos, discutia misericordiosamente com publicanos e doutores da lei.

Jesus, porém, denunciava os erros, apesar de não condenar os que erravam. Insistia na pessoa humana, embora não suportasse o pecado. "Vá e não peques mais".

Jesus, o Cristo,denunciava as raposas políticas e religiosas de seu tempo. Insistia que os sacerdotes deviam servir a Deus e ao povo e não aos seus próprios interesses; que os políticos deviam pastorear seu povo, como um bom pastor, que dá a vida pelas suas ovelhas; denunciava a hipocrisia dos fariseus, que eram especializados nas letras da Lei de Deus, mas que não faziam jus a ela na prática.
Aí está o porquê da morte de Cristo: a entrega do pai a a vingança dos homens. Duas atitudes que, embora divergentes, convergem para o mesmo propósito:a salvação da humanidade.

Hoje Jesus continua ao nosso lado, denunciando o pecado humano e as mazelas infringidas aos homens e mulheres desta terra, sobretudo os pobres e marginalizados; Jesus continua morrendo nos mártires que tombam e lavam com seu sangue os becos sujos e fétidos da humanidade excluída.

Jesus continua perseverante no convite aos políticos, sacerdotes que pastoreiem seu povo com amor e misericórdia.

Mas, a morte não tem a última palavra.

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